Você provavelmente já ouviu falar muito! Nos manuais de escalada, nos
cursos e principalmente nas etiquetas das cordas dinâmicas, usadas para
escalar. Mas você sabe realmente o que significa o temido Fator 2 de
queda?
Para início de conversa, é essencial sabermos que não é somente a
altura da queda, em si, que identifica o Fator de Queda. Pois como o
próprio nome da corda dinâmica afirma, o efeito que ela deve trazer ao
escalador é exatamente amortecer uma queda. Assim, podemos concluir que
quanto mais corda o escalador tiver, maior será o dinamismo total da
corda, e conseqüentemente, maior a absorção do impacto gerado.
A formula então passa a ser clara: o Fator de Queda é exatamente a
relação entre a altura da queda e a longitude total de corda
disponível. Para facilitar, imagine um escalador guiando uma cordada. Ele
já escalou 10 metros de via, e está há exatos 2 metros da última
proteção.
Se ele cair, esta queda será de 4 metros. Assim temos:
Fator de Queda = 4 m (de queda) dividos por 10 m (comprimento total da corda)
Isso será igual a 0,4. Ou seja, fator de queda 0,4.
Isso será igual a 0,4. Ou seja, fator de queda 0,4.
Porém, imagine a segunda hipótese:
Neste caso, o “seg” está junto da última proteção. O comprimento da
corda é, por tanto, 2 metros, e o valor da queda, 4 metros. Calculamos:
Fator de Queda = 4 m (de queda) divido por 2 m (comprimento total da corda)
Isso será igual a 2. Ou seja, fator de queda 2.
Isso será igual a 2. Ou seja, fator de queda 2.
Em resumo o fator de queda é simplesmente a distância da queda dividida pelo comprimento da corda do desde o ponto fixo até o escalador que cai.
O Fator 2 é o pior tipo de queda em uma escalada, uma vez que este número não tem como ser maior. Fácil presumir então que uma queda com fator superior a 1, além de ser forte, com baixa absorção do impacto, já deve ser considerada no uso da corda.
Boas escaladas (e quedas!)…
Fontes utilizadas: